#05 - COMO EU APRENDI - SQL Server



Olá, seguidor e seguidora do blog!

Neste quinto artigo da série que estou escrevendo: COMO EU APRENDI, vou explicar um pouco do processo de estudos do MICROSOFT SQL Server, e como você pode se beneficiar do método para aprender a usar a ferramenta também. 

Meus conhecimentos de SQL Server não vêm de longo tempo, há uns 6 anos aproximadamente precisei aprender a manipular o SQL Server, pois um dos sistemas da empresa, de HelpDesk operava com um banco de dados do SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) da Microsoft. 

A necessidade surgiu a partir do momento que novas métricas de acompanhamento eram necessárias e o sistema não permitia sua extração. O que fiz? Conectei uma planilha do Excel para fazer o controle que precisava, via VBA.

Na época já trabalhava com o SQL da Oracle, mas meu conhecimento também era muito superficial. Na AFPESP, empresa que trabalhava, o time de desenvolvedores e DBAs era o melhor que trabalhei até hoje. Aprendi muito com os antigos colegas de trabalho. Tive uma visão do que é o back-end de muitas aplicações e como o banco de dados é importante para o desenvolvimento. O Front-End é apenas uma casca, uma capa que esconde o verdadeiro poder de um banco de dados. E esses caras eram muito bons no que faziam. Minha homenagem e agradecimento à todos eles.

No caso do estudo do SQL Server, preferi adotar uma abordagem diferente de estudo. Como já tinha algum conhecimento sobre a criação de consultas, precisava aprimorar meus conhecimentos em outras áreas do SQL como DML (Data Manipulation Language), DDL (Data Definition Language) e é claro o DQL (Data Query Language), todos subconjuntos de instruções do SQL.

O método escolhido foi comprar um livro e fazer meus estudos direcionados por ele. O livro escolhido foi SQL - Structered Query Language do autor Luís Damas. A editora: LTC (link do site da Amazon do livro).

Apesar do curso ter vindo com um CD-ROM, nunca fiz uso dele, um dia quem sabe!

O livro conta com uma variedade de mais de 300 exemplos diferentes de SQL, e a cada capítulo dedicava algumas horas para criar meu próprio modelo de dados e consumi-lo de acordo com o tópico abordado. Posso dizer que esse método foi bem fácil. O aprendizado veio bem rápido.

Na área de dados há diversas vertentes: você pode ser um DBA (DataBase Administrador), pode ser um analista ou ainda um cientista de dados. Pode fazer suas análises utilizando os principais aplicativos do mercado de Business Intelligence (Power BI, Tableau, Qlik, entre outros) mas, uma coisa é certa, o conhecimento de SQL que você adquirir, vai te ajudar bastante.

Em qualquer trabalho que faço de análise, se a fonte de dados está em um SGBD, não perco tempo criando intermináveis rotinas de ETL para ter os dados tratados para a análise: vou direto para a query, trabalho com ela a ponto de deixar os dados tabulados e prontos para a montagem dos visuais. Não importa a ferramenta, conhecer os mecanismos e controles que permitem que os dados sejam guardados e depois recuperados no SQL vai tornar suas aplicações e suas análises muito melhor e mais eficiente.

Além do conhecimento dos comandos e da aplicabilidade deles na prática, há algo a mais que vem com esse estudo, a capacidade de criar modelos de dados (ou fazer a modelagem) de forma eficiente. Mesmo que seus dados venham de fontes distintas, modelar adequadamente os dados fará com que suas aplicações se tornem mais ágeis e eficientes. Nunca foi tão fácil entender os conceitos de chaves, relacionamento e cardinalidade.

No SQL você pode escolher se vai para a área de administração do banco e ser um DBA, ou pode ser um analista que vai consumir os dados. Há muito ainda o que estudar, pois ainda podemos estudar para realizar tuning no banco (melhorar sua performance monitorando os objetos do banco de dados), entender como os bancos de dados padrão do ambiente do SQL. Podemos migrar toda a estrutura local de uma empresa para a nuvem e utilizar o SQL Server no Azure, tornando seus dados disponíveis à qualquer tipo de aplicação, enfim: um universo inteiro de possibilidades.

Você é um desenvolvedor e acha que esses conhecimentos não são necessários? 

Um dia pensei dessa forma, mas depois que você começa a estudar os conceitos de um banco de dados, você não quer mais parar. Você vai olhar para sua planilha, seu sistema ou mesmo suas rotinas diárias de outra forma! Pensar de forma mais estruturada e preparar suas consultas para múltiplos cenários criando procedures, functions e views, é viciante.

Mas, se engana quem pensa que o estudo termina quando estamos montando nossas próprias consultas. Você pode mergulhar cada vez mais nesse universo de conhecimento sobre bancos de dados que mesmo assim só estará arranhando a superfície das possibilidades.

Os estudos foram tão proveitosos que montei um curso de SQL Server que disponibilizei no Youtube (link) e o mesmo curso, com aulas e recursos extras também podem ser adquiridos em meu portal de treinamento (link). No Youtube não há suporte ou certificado e, no meu portal além do certificado, um ambiente organizado, você terá suporte á dúvidas e ainda um grupo no Telegram para conversarmos sobre o assunto. ´

Na próxima vez que for estudar o SQL Server, pense de uma forma diferente! 

Enxergue a ferramenta com outros olhos e, tenho certeza que será uma experiência apaixonante, além de que há muitas vagas de emprego para quem domina a ferramenta (clique aqui e veja uma lista de vagas do LinkedIn). No momento em que escrevi esse artigo eram mais de 440 vagas.
 
Que assunto gostaria que eu escrevesse no próximo artigo? Deixe sua sugestão nos comentários!

Até o próximo artigo!



Alessandro Trovato
Compartilhando conhecimento, sempre!


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